Sabe quando um assunto está te rondando? Amor e dor, Dor e amor, qual é a deles? Esses dias li um texto de um amigo onde eles pareciam juntos, ambos os sentimentos. Li o texto e fiquei surpresa com como ele uniu ambos, como se um amor muito grande, doe-se pelo seu tamanho, quer dizer, essa foi a mensagem que eu acho que ele quis transmitir.

Logo após este capitulo da minha vida, uma amiga venho me pedir um conselho, porque em um momento de precipitação, para não dizer raiva, ela decepcionou uma pessoa que ela ama e estava se sentindo muito mal, com o sentimento de ter “fragmentado” o coração alheio, coisa que já senti. É horrível.

Então no meio disso e de mais algumas coisas, comecei a pensar sobre a minha teoria sobre amor e dor, até onde é o limite de uma sobre a outra, se existe momentos de ambas ativas em uma situação e como se comportar diante delas.

Resultado: Não acredito que o amor possa andar junto com a dor. Amor é para ser a melhor coisa da vida, o que dá força e apoio para seguir em frente, o que faz bem. Não creio que algo que é para o bem, possa doer.

Acredito que há como um levar ao outro, mais não estarem juntos. O Amor é para ser algo positivo na vida, intenso e leve, não acredito que haja essa coisa de “dor boa”, mesmo que o tamanho do amor seja gigantesco, ele tem que fazer bem, se começar a fazer o contrário é porque não é amor. No amor nem tudo é perfeito, pode ter decepção, pode ter crise e pode ter momentos de tristeza, mais a essência tem que ser positiva, boa e verdadeira, não a essência das coisas ruins, a essência do próprio relacionamento.

Já a dor, o peso é tão grande e o estrago é tanto, que não creio que exista algo bom nela. Ninguém gosta de se sentir mal, de sofrer, masoquismo não né gente, então acho que não tem como vincular ela com algo bom.  A dor sufoca, tira as forças e o animo, te deixa com culpa, tira a vitalidade do organismo, coroe, tira o amor próprio é destrutiva.

O Amor quando acaba, pode levar a dor, nem sempre isso acontece, tem vezes que quando o amor acaba ele dá espaço para amizade, para o crescimento, para a autoconfiança… Mais é comum também que haja um tempo, um momento, onde a dor aparece, em maior ou menor proporção e depois de outro tempo, esse depende da intensidade do amor e de cada situação, a dor é diluída, pode até parecer que nunca vai acabar, mais uma hora, ela acaba e então  abre espaço para algo novo.

A Dor também pode ser caminho para o amor, às vezes acaba sendo nos momentos mais difíceis que vemos o que amamos, quem amamos, em quem podemos confiar, com quem podemos contar, o que gostamos de fazer e como podemos nos amar mais. Após esse momento ruim, o amor pode florescer novamente.

A meu ver tem uma distinção grande estre amor e dor e essa distinção serve para todas as situações, não apenas em relacionamentos, por exemplo, se no seu trabalho você não é feliz, é sujeito isso te causar resultados internos, onde a dor da insatisfação pessoal aparece, então é provável que você deixe de zelar e amar o que faz. Se depois disso você muda a visão e começa a amar o seu trabalho, começa a fazer o que gosta de verdade, está dor desaparece, porque você está feliz com os resultados a sua volta.

Acho que “dor boa” é uma ideia equivocada e inexistente, penso que trocar a palavra dor pela palavra intensidade pode ser uma boa. Lembrando que não estou falando da dor física e sim da dor interior, a de pior nível, porque a dor física é um setor independente do coração.

Eu sou da opinião de que coisa boa é coisa boa, coisa ruim é coisa que eu não quero perto de mim. Eu quero paz, eu quero prosperidade, eu quero realizações, eu quero saúde, eu quero tranquilidade, eu quero estudo, eu quero criatividade, eu quero amor! Também quero força para que quando as coisas ruins, sentimentos negativos e baixos, como a dor, se apresentarem na minha vida, eu feche a porta da minha alma para eles e quando preciso lute para destruí-los.

É o que desejo a todos, vontade de seguir em frente e seguir bem, com ações, sentimentos e pensamentos positivos e altos!