Como saber se você esqueceu uma pessoa? Como diferenciar uma saudade de uma lembrança?  Acho que é quando você tira as teias mentais, pensa em outras coisas, outras pessoas, outras lembranças… Se é fácil esquecer? É claramente claro que não, é difícil, mas possível.

Li uma frase hoje que se encaixou bem no momento que estou passando, “…O desejo de colocar as coisas à nossa frente para, finalmente, descobrir como deixá-las para trás…” da autora Deb Caletti, nem sei como achei esta frase direito, só sei que achei e absorvi, refleti.

É importante em determinados momentos para resolvermos algumas situações “embaçadas” termos pulso firme. O famoso “tudo ou nada” que muitas vezes tentamos evitar, tentamos ficar em cima do muro, para aproveitar tudo, não ter que escolher entre as opções ou qualquer outra insegurança humana. É importante saber ouvir, refletir, analisar bem antes de tomar as decisões, mas são as decisões que fazem a vida, não as inseguranças!

Estou em uma fase de fechamentos. Estou dando baixa em conflitos mentais, seguindo uma linha de pensamento, tentando ser mais racional e nem tanto emocional como o de costume, o que surpreendentemente está sendo bom: “Te faz ficar confusa, pule fora menina!”, parece simples, mas tem vezes que ficamos insistindo em determinadas coisas que no fundo, bem no fundo quase escondido, sabemos que não nos fazem bem, temos aquela ilusão de que podemos mudar a personalidade dos outros, curar a insegurança alheia sem a vontade dos próprios.

Dica do dia: Ninguém muda sem vontade própria, o mundo pode tentar interferir de todos os jeitos e meios possíveis de se imaginar e será inútil! Se aprendermos ou pelo menos tentamos aceitar este fato, tudo parece ficar tão mais fácil e leve.

Engraçado, às vezes no “nada” encontramos o nosso tudo, clichê! Quando abrirmos mão de algo que não estava sendo resolvido de forma natural, isso quer dizer, sem seguir nossos princípios, sem ser no tempo certo, de forma clara e segura, damos espaço para que uma oportunidade que vale a pena apareça. É aquela questão do sair do errado para o certo, querer o nosso próprio bem, ser feliz.

Ninguém é realmente feliz fazendo uma coisa que não quer, não sendo franco consigo mesmo. O principio da felicidade é a leveza de espirito, a paz interior, se enganar não é ser feliz, é ser covarde e não dar o passo certo para frente. A beleza não está apenas nos olhos de quem vê, está no coração de quem senti. Que o sopro da beleza passe pelos sentimentos, pelas ações, pelas energias, pelos espíritos e pela vida no geral de todos nós.

Confusão é uma forma de alienação mental, passageira, que se não resolvida pode se tornar permanente, uma pessoa confusa perde todo o raciocínio claro de suas ideias, tumultua-se e fica desorientado. Está claro que não é nada bom né, então se desenrole e alinhe-se, boas vibrações só são capitadas for fios retos.